quinta-feira, 15 de abril de 2010

História escrita em duas mãos...


A nós amor que somos felizes assim...

Basta segundos para a minha felicidade aumentar, basta olhar o horizonte que te vejo, sinto-me observada, desejada, já não sinto a roupa no meu corpo, o calor percorre-me a alma, sinto-me perdida... o mundo é grande mas, o espaço em que me encontro é pequeno para nós, precisava de mais de não sei quantos mundos para ser o nosso mundo!

Sinto a necessidade de te ter, de te segurar, de sentir a frescura das gotas que percorrem a tua suavidade, preciso que o teu olhar me diga:" toca-me com a tua boca".

A minha língua sente o sabor do teu corpo sem te tocar, tudo dentro de mim te deseja, tento-me segurar mas é complicado pois o que mais quero é ter-te dentro de mim.

1º etapa: despir-te...

2º etapa: ter-te na minha boca a descer por mim...

3º etapa: ficar em êxtase por te saborear...

4º etapa: sentir-te deslizar no meu corpo...

5º etapa: gritar de loucura por te sentir...

6º etapa: arrepias o meu corpo por te ter dentro de meu ser...

7º etapa: acender um cigarro para me controlar...

8º etapa: sinto-me completamente tua...

9º etapa: deseja que não acabes...

10º etapa: o meu coração parou, foste a última gota a cair em mim...

Juro e jurarei que nunca te deixarei... Sempre Super Bock...

Kika's e Isabel's

Loucura do desejo

Provocas em mim um arrepio de desejo sempre que o meu olhar te alcança.

Um acelerar de respiração, um pegar de cigarro tremido.

Despertas em mim ansiedade, um tremor no meu corpo. Uma vontade de te beijar, mas ao mesmo tempo um sentimento de indiferencia.

Acendo o meu cigarro tentando manter a calma. Olho para ti e digo-te “Boa noite” com um sorriso invisível, com um olhar com fogo.

Levo o cigarro a boca e ouço-te dizer “Boa noite” no mesmo tempo em que te sentas uma cadeira.

Observo-te a colocar o açúcar no café, mexe-lo com calma. Com uma serenidade nunca antes vista.

Acendes um cigarro após a ultima gota do café.

Riste das piadas contadas na mesa.

Respondes a questões e a frases proferidas entre os membros da mesa em que nos incluímos.

Pegas comigo e sorris.

Implicas comigo em tom de brincadeira.

Pedes uma lambreta e despertas o desejo do álcool na mesa toda.

“Lambretas para molhar a palavra”, como diz a Isabel em tom de brincadeira.

Olhamos um para o outro e a vontade de te beijar aumenta.

Levanto-me e vejo os teus olhos observarem o meu corpo.

“Ai meu Deus” suspiras tu entre um sorriso.

Vou em direcção à casa de banho tentando controlar o desejo.

Olho-me ao espelho e vejo um brilho nos meus olhos, um sorriso nos meus lábios. Cigarros acessos em todas as mãos presentes naquela mesa.

Conversas sem cabimento. Aventuras relatadas. Gargalhadas estrondosas. Apenas mais uma noite em que um grupo de amigos se reúne no café ate de madrugada. Apenas mais uma noite em que o desejo esta no auge.

Horas de ir embora.

Boa noite a toda a gente.

Apenas ficamos os quatro.

Na conversa à porta do café.

Provocação leva a provocação.

Em segundos sinto os teus lábios percorrendo os meus.

Sinto as tuas mãos entre os meus cabelos.

Sentimos as mãos explorando cada local dos corpos consumidos pelo desejo.

Entramos no carro passando suavemente os dedos nos lábios retirando a saliva que ainda permanecia.

“Vá, boa noite. Entra para me ir embora” proferes dando-me um beijo.

Abro a porta em silêncio, imaginando os teus lábios nos meus.

Deito-me no sofá sonhando com o desejo.

Sonhando com o teu rosto. Sonhando com o teu corpo.

Pensando em ti adormeço com um sorriso subtil.

Não! Não estou apaixonada!

Apenas nas minhas veias corre o desejo da Loucura!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Só para ti vou dançar

Fecho os olhos e sinto uma conhecida mão na minha cintura.

Puxa-me para seu lado.

Afasta o meu cabelo num toque suave, e sussurra: “Dança”!

Com um sorriso matreiro afasto-me e liberto a minha alegria mexendo o corpo ao ritmo da música!

Com um toque suave ponho o meu cabelo de lado, liberto-me, e apenas danço.

Alguém me puxa e sinto o meu corpo protegido, envolta dos seus braços.

Canta-me aos ouvidos, esquecendo o resto do mundo, danço com ele, danço para ele.

Abro os olhos e vejo-o. Com um copo na mão!

Afasto-me um pouco pegando na sua mão e encosto o à parede e apenas lhe digo “dança comigo”

Ao som da música, balanço o meu corpo, os meus pés ganham asas, o meu corpo fica leve.

Afasto-me e vou sozinha para o meio da pista, olho para ele e vejo o seu sorriso. Os seus olhos querendo me dizer “dança para mim”.

Ignoro esse olhar. Sorrio sem ele ver, continuando a balançar como se o mundo fosse só meu. Acendo um cigarro com um sorriso matreiro no rosto, porque sei que sou a estrela.

Danço a caminhar, a caminhar no encontro de pessoas que me olham com um sorriso na cara e me puxam para dançar!

Danço a noite toda sem nunca parar!

Olho para ele sem ele ver. Copo na mão a falar com um amigo.

Caminho a seu encontro, puxo-o para mim e sussurro-lhe ao seu ouvido a letra da música, ele pega nos meus cabelos, segura-me na cintura, num acto de protecção para eu não sair do pé dele. Dançando um com o outro, cantando um com o outro.

Alguém me chama, mas não ouço. Apenas tenho ouvidos para o som da música, para o movimento dos nossos corpos a levitar.

Pega em mim e vamos embora. Seguidos pelos nossos amigos.

Em direcção ao táxi protege-me da chuva com o seu casaco.

Relembra-mos todos juntos a noite com os mais ínfimos pormenores. Sorri-mos, tenta-mos parar o tempo para que nada acabe.

Delira-mos mesmo sem música. Entra-mos no elevador, um beijo, desejoso, provocante.

Um beijo que valeu a noite toda.

Sem sono, juntamo-nos todos na sala, a rir, a cantar.

Uma noite para mais tarde recordar, uma noite como tantas outras, uma noite que danço até de manhã. Que ganho assas nos pés e o meu corpo balança ao som da música.

Só para ti vou dançar*.

“Apenas fantástica, apenas memorável”

Inevitável*

Numa noite a tua mão eu sentia percorrendo todo o meu rosto, de uma maneira suave, de uma maneira de exploração. Contornavas os meus lábios de uma forma discreta. Numa maneira agradável.

Pegavas no meu rosto com as duas mãos e olhavas-me nos olhos antes de me beijar.

Um beijo intenso, um beijo selvagem, mas ao mesmo tempo suave e discreto.

Um beijo que fez parar o mundo, que fez parar as horas.

Retiraste-me o cabelo da frente dos olhos sorrindo apenas.

Um sorriso doce. Envolvendo-me nos teus braços eu sorrio, pegando nas minhas mãos brincas-te com os meus dedos como se fosse piano.

Um piano sem som, mas que tocava de uma forma discreta.

Ouvíamos o som das folhas caindo a nossos pés, o som dos ramos das árvores batendo umas nas outras.

O som do desejo por mais um beijo.

As suas mãos quentes fazem-me parar de levitar. Olha-me nos olhos e encosta a sua testa na minha. Pega-me ao colo como se de uma criança eu me trata-se, faz-me sentir voar, faz-me sentir o vento no meu rosto.

Levou-me a um lugar mais calmo. Pegando-me pela mão para não me perder. Anda-mos em voltas, sem uma palavra ser proferida. Apenas sorrisos cúmplices e apertos suaves nas mãos.

Senta me no seu colo para no meu ouvido começar a respirar.

Os seus lábios exploram as minhas orelhas, o meu pescoço e por fim os meus lábios.

Sorrisos entre o beijo, brincadeiras de crianças. Pensamentos discretos, palavras cúmplices.

Olha-mos para o céu, noite serrada, estrelada, uma brisa faz esvoaçar os meus cabelos como ondas no mar, faz-nos despertar no momento que vivia-mos.

O sol nasceria dentro de umas horas.

Levanta-me segurando-me com as suas mãos. Pega em mim e dirige-se para minha casa.

Despede-se de mim “Boa noite”.

Com um sorriso matreiro rouba-me um beijo.

Abro a porta com um sorriso nos lábios. Olha para meu lado e o seu sorriso faz-me parar.

Não poderia ir embora sem antes lhe beijar a testa seguido de um “Boa noite”.

Não queria entrar em casa. Não queria largar sua mão.

Como uma fuga discreta retirei a minha mão e sorri.

Subi as escadas sem lhe dizer que ele tinha despertado um sentimento no meu coração.

(…)

domingo, 21 de março de 2010

Arrependimento

Arrependimento!
Arrependo me de falar com a cabeça quente!
Tudo o que te disse, todas as palavras que saíram da minha boca!
Custa me ter ido embora assim, custa me que isto seja assim!
Custa me ser orgulhosa e fraca ao ponto de não conseguir encarar que não deveria ter dito metade do que disse!
Custa me ser fraca e não te pedir desculpa!
Custa me não ter palavras para definir o que estou a sentir!
Magoou me muito ouvir muitas palavras da tua boca!
Magoou me muito sentir que não conseguia parar!
Sinto as lágrimas a queimar me a pele!
Sinto me desesperada sem saber o que fazer!
Sinto me mal por ter de me fechar no meu canto e sofrer em silêncio para ninguém notar que fui cruel!
Sinto me mal porque deveria ter dito as coisas de maneira diferente!
Sinto me mal porque achas que sou uma pessoa que não sou!
Não tenho ódio!
Não sou nojenta!
Não quero desaparecer, por mais que tu me digas!
Sinto me impotente!
Sinto me a perder as forças!
Não me quero tornar a pessoa que diz as coisas sem pensar!
Mas eu tinha tanta dor dentro de mim que a libertei em quem mais me ajudou, e eu não o reconheci!
Não te consigo encarar, nem sei quando o vou conseguir fazer!
Não sei!
Apenas quero desaparecer.
Apenas quero me distanciar!
Apenas não quero cair num poço!
O poço que está cada vez mais perto de mim, o poço que me está a puxar!
Pensas tanta coisa errada de mim.
Pensas que estou contra ti, mas de uma coisa tenho a certeza, sempre fui a única a apoiar te e a dar te a razão na hora certa!
Sempre! Mas fui julgada por ti!
Magoou me tanto ouvir o que disses te e o que eu disse!
Arde me a alma!
Não me reconheço neste momento!
Apenas tenho vergonha do que disse!
Apenas deveria ter dito de uma maneira diferente!
Apenas queria me olhar ao espelho e saber que tens orgulho em mim!
Apenas queria ter coragem para te dizer isto pessoalmente.
Mas não tenho, nem sei quando terei!
Quando terei coragem até de te olhar!
Não quero transmitir pensamentos errados, pois todos me julgam, todos pensam que falo com ódio!
Eu não tomo partidos!

Eu tento escrever, mas os meus pensamentos são confusos!
A minha cabeça está confusa!
Parece que é o fim de uma linha!
Parece que nada faz sentido!
Não consigo!
Não aguento!
……….

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Numa Noite Sem Sono

Numa noite sem sono
o luar ponho-me a observar
A lua chama-me!
Quero estar a seu lado
sentir a sua textura
Ver o que a rodeia
sentir o brilho da estrela
Aquela que está no seu encosto
Grande e brilhante
Longínqua e cintilante!

Desejo pegar nela
traze-la para junto a mim
beijar-lhe a face
Sentir o seu calor
sentir o seu afecto
Deixa-la andar
deixa-la explorar
observa-la uma vez mais...
Despedir-me...
Até um dia!
Sei que vais voltar Para me deixares beijar
A ti vou-me abraçar
E não mais te largar.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A Carta que nunca te escrevi!

Talvez tenha ficado tanta coisa por dizer, tanta coisa por fazer, tanta coisa por explicar!

Talvez tenham ficado sonhos por realizar, etapas por cumprir.

Poderia ter sido de uma maneira diferente, poderia ter sido tudo igual.

Poderia ter sido tudo tão real, poderia até ultrapassar a ilusão.

Pode ter sido karma, ou algo inexplicável. Pode ter sido tanta coisa.

Pode ter sido a estrela que desapareceu, ou talvez ela nem sequer existiu.

Talvez não tenha passado apenas de um truque ilusionista. Um truque cruel, um truque destrutivo.

Talvez aconteceu sem explicação, somente porque teve de acontecer.

Nada passou de uma história de encantar em que o príncipe encantado se revelou ser o lobo mau e os caçadores se revelaram os bons da fita. Uma historia de encantar que apesar tudo teve um final feliz.

Um final em que tudo deixou de ser uma ilusão e se tornou real.

Há muitas palavras que ficaram por dizer, muitos sentimentos que ficaram por se revelar.

Tantas palavras que não deveriam ter sido ditas.

Tantas provas que não deveriam ter sido testadas.

Tantos olhares que foram tão falsos.

Tantas palavras de conversa feita.

Tantas fases que transparecia um filme de Hollywood.

Tantos bons actores, e maus realizadores.

Tantas músicas cantadas mas com maus cantores.

Tantas palavras que fluem na minha mente estranha, que apenas eu a consigo entender.

Apenas eu consigo entender a grandiosidade deste sentimento que era tão belo e que se tornou tão repugnante.

Poderia passar uma borracha nessa página, mas ela foi escrita com caneta, caneta permanente, que o corrector apenas diminui a sua luminosidade.

Poderia soprar nestes sentimentos, mas eles estão agarrados como se fossem uma lapa.

Poderia fazer mil e uma coisas, mas simplesmente me limito a guardar essa página numa caixa que está guardada no local mais escuro e impenetrável na minha mente.

Uma mente complicada de entender, uma mente que procura desafios, riscos, uma mente que ninguém entende, nem tu próprio a entendias. A mente mais estranha que talvez possas ter conhecido.

Talvez não tenha coragem, talvez seja cobardia não te dizer metade do que a minha mente transporta!

Mas a realidade é que tu não mereces sequer que deixe que entres um pouco na minha mente!

Desaparece!

Mas não morras!

Corre!

Mas não fujas!

Vai para longe!

Mas não longe o suficiente!

Esta é a carta que eu nunca te escrevi!

Esta é a carta que mostra o sofrimento que eu transporto apenas por saber que existes!